Ptose palpebral ou blefaroptose, ocorre quando os músculos, orbicular e elevador da pálpebra já não são capazes de atuar de forma correta o que ocasiona a queda da pálpebra abaixo do nível normal, não só incomodando na forma estética como também prejudicando a visão. A ptose também pode ocorrer por problemas neurológicos. Ela pode acometer um ou os dois olhos.

Existem duas formas de ptose palpebral;

A ptose palpebral tem cura?

A única forma de se corrigir a pálpebra caída é através de procedimento cirúrgico, em alguns casos a ptose pode ocorrer por causas mecânicas, um tumor pode provocar a ptose por conta de seu peso sobre a pálpebra, nesse caso a remoção já é o tratamento.

Em bebês a cirurgia deve ser feita precocemente se a pálpebra recobrir a pupila e obstruir a visão, o que poderá prejudicar significativamente a capacidade de visão da criança no futuro, podendo comprometê-la.

Como funciona o procedimento?

O músculo é encurtado ou reposicionado, de acordo com a origem da ptose, assim elevando a pálpebra. Em alguns casos o corte é feito em uma das pregas naturais da pálpebra deixando uma cicatriz quase imperceptível, em outros casos a incisão é feita por dentro da pálpebra (por via posterior ou conjuntival) não havendo cicatriz aparente.

É seguro realizar?

Em adultos é um processo rápido, realizado com anestesia local e sedação, já em crianças é necessária anestesia geral.

O pós-operatório, em geral é tranquilo e indolor, o paciente pode apresentar leve inchaço e equimose, principalmente se utilizada a técnica por via posterior. O paciente deve cumprir repouso leve nos primeiros dias e compressas frias sobre os olhos.

Atividades físicas e exposição ao sol, com uso de protetor, só estão liberadas após o primeiro mês.

Quando vejo os resultados?

Os resultados completos poderão ser vistos após três meses da cirurgia.

Você sabia?

Coçar os olhos é um dos principais motivos para o desenvolvimento da ptose palpebral adquirida.

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